domingo, 13 de janeiro de 2013

ponto da situação


"Os portugueses vivem hoje num país nórdico: pagam impostos como no Norte da Europa; têm um nível de vida como no Norte de África."
Ler mais: visao

O jornal espanhol El País escreveu mesmo que o governo pôs Portugal à venda, não é para menos.
Vergonha!

Os sacrifícios valeram a pena


Mais 30 euros?que exagero!







Portanto a proposta de lei para aumentar o ordenado mínimo em mais 30 euros passando de 485 euros para 515 euros foi chumbada no parlamento pelo PSD e CDS com a abstenção dos partners in crime do PS (ler: noticias ao minuto). Na mesma frequência de pensamento está João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio de Portugal que quanto a este aumento brutal de salário em 30 euros disse: "Os valores parecem--me um pouco exagerados" (ler: TSF).



Nem tanto ao mar nem tanto à terra não é? Aumentar o ordenado mínimo já de si uma fortuna em mais 30 euros? 30 euros são outra fortuna...quer-se dizer feitas as contas pagava-se mais um euro por dia, uma bica grátis por dia! Mas está tudo louco?estes tipos qualquer dia querem ser milionários, deviam era de viver de acordo com as suas possibilidades, pagar e calar...mandriões! [P.S:  ultimamente só tenho conseguido recorrer à ironia para contestar idiotices e tamanhas brutalidades].


Portugal: um país de chulos

Lista dos principias coveiros do desastre financeiro da Nação
Mais chulos e mais tachos
olha os reformados
Catarina ganha(va) 1000 euros por dia
O Estado a que o estado chegou


Temos de rever a Constituição!

Catroga e o seu novo tacho na EDP

"Eduardo Catroga, um dos bonzos escolhidos pelos chineses para decorar os salões da EDP, redescobriu a teoria geral dos "entraves": entre outros monos, a a Constituição devia ser revista para facilitar a vida ao Governo. Já tínhamos um um banqueiro infeliz por alguém se ter lembrado de ilegalizar a escravatura, impedindo-o de arregimentar empregados para trabalharem à borla no seu banco [O Ulrich, lembram-se aquele tipo que quanto à pergunta de o país aguentava mais à austeridade disse:"Ai aguenta aguenta!"].
 Faltava-nos mesmo ver o testa-ferro de uma ditadura a explicar-nos que o nosso problema é ainda termos uma réstia de direitos e tribunais com a missão de os fazer cumprir. Com efeito, os seus patrões é que sabem; embora a lei fundamental da RPC reze loas ao marxismo-leninismo e ao carácter "inviolável" da liberdade dos cidadãos, é sabido como estes são diraimanete imolados no altar do crescimento económico enquanto os princípes do maoismo espatifam Ferraris em Pequim."

Luís Rainha no jornal i 9/1/2013

Ler: "temos de rever a constituição para não ser uma entrave à Constituição"

Nós estamos para aqui a discutir pintelhos com o disse na TV esse ilustre senhor cheio de classe travestindo-se de comentador político....acabe-se mas é com a Constituição e o Tribunal Constitucional, esses sim opositores à governação e á democracia socal democrata!

Ler mais:
Acabar com o Tribunal Constitucional?
A Constituinte
os Catrogas

olha os reformados!



sicnoticias

Publico

Ah e tal o Estado social é insutentável...com parasitas assim ai se é!

Mas de quem é afinal a culpa dos tão elevados gastos nas reformas? segundo o nosso amigo FMI é da grande generosidade portuguesa com as pensões mínimas! Está explicado, a culpa disto tudo é dos otários honestos que trabalharam a vida toda e chegam ao fim da vida com 200 euros de reforma claro está!

jornal de negocios

Ler mais:

Duplicaram as reformas milionárias
Reformas de miséria
Desigualdade das reformas em Portugal
Cavaco Silva está falido: as suas reformas não chegam para pagar asa despesas
A elite política
Pertencer à elite politico-económica
Portugal: um país de chulos
O Estado a que o Estado chegou

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

(In)justiça

Crónica de Rodrigo Guedes de Carvalho: Horror e Alternativa


"O horror não começou a visitar-nos este ano. Vem de longe, como infelizmente sabemos. Mas o ano que termina foi pródigo em crimes de maldade que ultrapassam qualquer razoabilidade. Nos crimes de sangue ou agressão não há, naturalmente, qualquer um que seja menos mau, mas há pormenores que nos conseguem revoltar para além do que pensaríamos suportar. Pouco antes do Natal, aquela mulher que pega fogo à casa com os dois filhos lá dentro, e que telefona à sogra a avisar que lhe matou os netos. Inacreditável. Mas ainda mais impensável a calma que demonstrou quando foi finalmente apanhada, a total falta de arrependimento, nem uma palavra de remorso. Já aqui o disse a propósito da violência doméstica, que continua a ser “resolvida” com campanhazinhas de sensibilização: a grande questão é saber o que fará a Justiça com ela, isto num caso que nem merece grande investigação, tão horrivelmente claros são os factos à nossa frente. Sim, a grande questão do crime horrendo em Portugal continua a ser a grande impunidade, castigos ou penas que não chegam aos calcanhares de uma ideia de justiça. Quer melhor (ou pior exemplo) do que o indivíduo que é mandado para casa após terem sido provadas as aberrantes agressões que fez a um... bebé? Uma criança de 2 anos, que teve de ficar internada quase quatro meses, pontapeado pelo padrasto, atirado contra a parede, queimado com cigarros nos olhos, lábios e boca?! O juiz aplica--lhe... pena suspensa. Como havemos de acreditar seja no que for? Mais a besta que atou um cão a um carro e andou a arrastá-lo pelo alcatrão, os monstros que atiram a matar sobre as mulheres que os resolvem deixar, muitas das vezes assassinadas à frente dos filhos? O que para aí vai de horror, para quem esteja minimamente atento, tem crescido a olhos vistos, e não há crise económica que o possa justificar. Sendo que, no aspecto meramente económico--financeiro, começa a ser claro que há responsáveis concretos, criminosos de colarinho branco, que deram golpadas tão grandes que conseguiram abalar toda a economia de um país, e, em consequência, deveriam ser responsabilizados pelos buracos que obrigam o Governo a fazer-nos pagar a todos. Todos estes crimes, diferentes na essência, mas todos igualmente graves, insultuosos e aberrantes, retiram a qualquer cidadão honesto qualquer esperança. A Justiça portuguesa, entretida com as suas reformas administrativas, que discute edifícios e comarcas, jurisdições e ordenados, ajudas de custo e promoções, com “revoltas” pontuais no sector, que têm tantas vezes a ver apenas com medo de perda de poder, melhor faria se desse aos cidadãos sinais de segurança, um conforto mínimo numa época em que tudo o mais parece fugir-nos debaixo dos pés. A lentidão e burocracia são exasperantes, mas não se comparam à enormidade dos resultados concretos de certas investigações ou julgamentos." 


Eu pergunto-me muitas vezes como é que é possível todos os anos entrarem em cursos de direito milhares de alunos e formarem-se outros tantos outros em direito e o país andar todo torto...mas o que é que esta gente estuda afinal?