Eu não quero ter filhos, por mil e uma razões, tantas que encheram esta página de blogue, mas acho mesmo muito bem que os outros o tenham e gostem de os ter (senão o mundo acaba né?). Eu é que sinceramente não vejo nenhuma vantagem nisso até porque a vida é stressante e muitas vezes cheia de espinhos...se eu me arrependi de ter nascido para quê pôr aqui alguém...certo?
Portanto basicamente a solução para os problemas do país, é para este Senhor, parir à parva, porque vivemos um Inverno demográfico que está a fazer com que as gerações não fiquem equilibradas, isto é há muitos mais velhos que novos para substituir a geração anterior, dar emprego a professores indo para a escola, pagar pensões trabalhando e tendo filhos também para continuar este ciclo.
Há uma escassez de víveres, Portugal está a envelhecer e a perder população...a solução é ter mais filhos, toca a parir!
Ora bem, segundo esta alma iluminada os cortes na saúde, pensões e educação devem-se a este desequilíbroio demográfico que justifica o neoliberalismo económico de austeridade...esta alminha não pensou: epah se calhar as pessoas não têm mais filhos porque não têm nem como se sustentar a elas quanto mais aos filhos! E isso deve-se a ordenados precários e desemprego e a esta ideologia austera neoliberal!.Mas não, aparentemente é só má vontade...não querer ter filhos, senhoras toca a abrir essas perninhas e a deixarem pôr sementinhas! Se depois não conseguirem dar de comer aos filhos nem pagar-lhes educação...isso é convosco!
É incrível como numa geração a nossa pirâmide se inverteu! A minha mãe teve 6 irmãos, o meu pai apenas um mas a sua mãe foi mãe muito cedo aos 23 anos, já os meus avós tiveram imensos irmãos: da parte do meu avô paterno então contam-se os seus 5 irmãos todos vivos ainda! Por isso tenho uma família enorme com imensos primos, mas a nova geração que nasceu nos idos dos finais de anos 80 e princípios de 90, isto é, eu e as minhas primas e primos mais jovens (mas a caminho dos 30) contribuímos com zero para a reciclagem de gerações. E ao que parece assim continuará.
Sobre os meus colegas de faculdade a mesma coisa, quem quiser ter filhos é apelidado de um suicida inconsequente, cada vez mais as raparigas recusam a maternidade, algo que sempre tenho ouvido dizer foi um desejo das mulheres...temos pena as coisas deixaram de ser assim, as mulheres de hoje descobriram que há coisas bem mais interessantes e importantes a fazer da vida do que a reprodução e aturar miúdos e maridos. Problema?
A maior parte das pessoas agora já não quer filhos acima de tudo porque não tem estabilidade financeira para os ter, muitos até os queriam ter, os que têm queriam mais.
Agora eu, eu a par disso tenho um toque de malvadez, niilismo, misantropismo e de egoísmo, ou como eu gosto de pensar: só quero ser livre!!!É que eu sinceramente preocupo-me em ter a minha estabilidade e independência financeira para me livrar dos meus pais...e a última coisa que faria seria começar uma nova família tendo-me já livrado da minha anterior, foi um ciclo de maçadas, férias em família aborrecidas (sempre, mas sempre no Algarve com a mesma rotina idiota de sempre, mesma praia, mesmos cafés...mesmo lugar de estacionamento de carro...sinto-me presa a um deja vu destrutivo e deprimente), discussões estúpidas à hora de jantar (e de almoço, isto é, a qualquer hora que nos encontremos melhor dizendo...) e um tratado de leis e regras estúpidas que me foram impostas sobre o seu protectorado na sua mini ditadura em que a lei é "debaixo do meu tecto fazes o que eu mando!", tratando-me como propriedade deles às vezes, tentando controlar as minhas horas de entrada e saída como presidiária, as minhas companhias, o meu estilo, os livros e filmes que vejo, a minha fé ou falta de fé (sou ateia) ,o que faço ou deixo de fazer, com quem me dou ou deixo de me dar, até o blogue me quiseram obrigar a apagar quando descobriram por amigos da onça que eu o tinha ("apaga já isso"! não penses que em sociedade podes dizer o que pensas! corto-te a net! proibo-te de ires à net!")...chamam a isto preocupação, pais galinhas, o que quer que seja...eu chamo a isso obcessão, desconfiança, reclusão...uma mini ditadura! Por isso emigrando ou não, quando eu viver sozinha (isto é sozinha mesmo sem mais ninguém) conquistarei uma das maiores vitórias e alegrias da minha vida!
(Mais um aparte: há filhos e filhos, mas talvez esta espécie de ódio/desprezo/cansaço/vergonha/resignação/tristeza mas acima de tudo vontade de fugir que os filhos jovens adultos ou adolescentes têm dos pais talvez derive da sua incessante e incansável procedimento de despejar neles todas as suas frustrações...como se por vezes, sei lá, fosse crime ser-se jovem? às vezes dá a entender que nunca passaram por esta fase, sempre foram aqueles adultos chatos, frios, inacessíveis sempre dispostos a darem sermões como se fossem perfeitos ao mesmo tempo que se empenham ao extremo por ocultar as suas histórias, roupas e discos e fotografias de juventude como se fossem evidências de um crime pelo qual não querem ser julgados e ditam-no ao esquecimento...como se quisessem esquecer tudo isso porque passaram e incutir na cabeça da nova geração que não presta, que na deles não era nada disto, etc, etc quando sabemos que todas as gerações no que toca a rebeldia foram parecidas e todos os seus pais lá estavam para mandar vir com eles...um ciclo interminável de dizeres idiotas e noções patéticas de superioridade geracional...se ser-se novo é crime porque diabos quiseram ter filhos? acaso não sabiam que se tornariam adolescentes e jovens adultos com as suas ideias próprias? queriam o quê? que continuassem a ser aqueles bonecos chorões sem dentes que passavam os dias a cagar fraldas sem dizer uma palavra?)
Confesso que por isso, tenho muita pouca pachorra para depois de aturar isto tudo ir à procura de um gajo qualquer mentalizando-me que encontrei o tal príncipe encantado [um pequeno aparte: os príncipes encantados não existem nem nunca existiram nem mesmo para a Cinderela a quem coitada o príncipe jurou ter encontrado o amor da sua vida mas à meia noite esquecendo-se das suas feições e ficando só com um sapatinho foi experimentar o dito sapato nos pés de todas as meninas....claro que o sapato coube na dama certa, depois disso a Cinderela teve um casamento de sonho, procriou como uma porca parideira e nunca mais foi dançar a nenhum baile], brincar às casinhas assentando arraiais e juntar uns trapinhos num T0 ou T1 ou T2 suburbano enquanto aturo outro gajo (desta feita não o meu pai, o maridinho ou o companheiro ou punheteiro chamem-lhe o que quiserem) e partilho assim a minha vida com o tal gajo e mais umas dezenas de novos e velhos casais a viver em pequenas caixas de betão compartimentadas, a viver a aventura das nossas vidas neste conto de fadas pós-moderno: engravidar, engordar, parir (se sobreviver à paridagem com todas as suas dores, passo seguinte da vida), amamentar, fazer dieta, ficar com estrias, mudar fraldas,ficar noites e noites sem dormir, levar o puto ao infantário onde deixaria parte substancial do meu ordenado e teria de trabalhar de manhã à noite para pagar o tal infantário, levar os putos para a escola, gastar uma renda no material escolar, ajudá-los com o tpc's (não ter tempo para mim, nem para sair quando quero nem para ler os meus livros), sincronizar as minhas férias com as férias dos putos, gastar o dobro, triplo ou quadruplo (varia consoante número de filhos) do que gastaria se fizesse férias sozinha, ir a sítios calmos, se quiser sair pagar a uma baby sitter, pagar ainda mais dinheiro em livros e material escolar quando os putos vão para o ensino básico, gastar rendas em mimos como presentes de Natal caríssimos e bilhetes de concertos para as suas Boys Band (ver pitas estúpidas a chorar em filas para comprar bilhetes para o concerto dos One Direction daqui a um ano e vê-las a acampar uma semana para ver Tokyo Hotel apimenta a minha enorme vontade de nunca ter filhas ou filhos sem dúvida) , levar com birras e mais birras, vê-los tornarem-se adolescentes insuportáveis, irascíveis, levar com as putarias das miúdas que querem começar a vida sexual logo aos 14, 15 anos e namoram com gajos de 20 anos e pedem mamas de silicone como prendas de Natal (ter filhos garanhões também é igualmente mau), arriscar ser avó de uma pita parva de 16 anos ou até 18? Aturar todos aqueles histerismos típicos, bater de portas, "Odeio-te", chantagens emocionais, ir buscar os meninos às 4h da manha a bares? dar-lhes mesada para borgas e para comprarem merdas em smart shops (agora já fecharam aquilo...)? [já agora aproveito para dizer que não fui desse tipo de adolescente, fui mais do tipo depressivo não falem comigo e nada de mal vos acontecerá...só era estranha, nunca dei grandes chatices].Passada a adolescência, pagar-lhes um dinheirão na faculdade, e adiar e adiar adiar os meus planos e minhas viagens porque estou a gastar todo o dinheiro e tempo com a minha adorada prole de crias, darei tudo por eles, terão tudo o que queria ter tido para mim e pude dar-me a mim mesma, mas não dei porque eles são mais importantes e envelhecer sem qualidade, adiar desejos, sonhos....pagar, pagar, pagar, dar, dar, dar sem nada em troca, depois casar esses filhos (quem paga?tá-se mesmo a ver...) e quando achar que estava livre...apareciam-me aqueles badamecos com os os netos para eu cuidar e ficar com os cabelos todos brancos e repetir TUDO de novo? depois quando não servisse para mais nada levava com um chuto no cú, ia morrer para um lar ou morria sozinha e esquecida, viúva ou não viúva, teria hipotecado todos os meus sonhos de liberdade e viagens a troco de quê? de amor? de um ideal de felicidade? de um ideal de normalidade em sociedade? de companhia?de uma reciclagem de gerações? Porquê? para completar o ciclo de vida: nascimento, reprodução, morte? cumprir desígnios do relógio biológico? (espero ter desactivado o meu, mas pensando melhor se calhar nem sequer nasci com ele, ainda bem!)? por medo da solidão? eu sei que a miséria adora companhia, mas eu sinto-me muito bem e livre sozinha, não me entristece de todo viver sem crianças nem companheiros de vida ao meu lado...os gatos para mim estão óptimos...aos 15 anos morrem enquanto que os filhos aos 15 anos os filhos se transformam em monstros sedentos yurrch! prefiro gatos!
Será pela imagem pré-concebida que temos de normalidade e felicidade? porra se para ser feliz é preciso casar/ juntar e ter filhos quero ser bem bem bem infeliz.
Será assim tão importante continuar com a reprodução de modo a substituir mais humanos idiotas por mais humanos idiotas e equilibrar contas e balanços de contas demográficos e finanças de um país?
Para além de tudo isso alia-se a minha misantropia bem vincada e niilismo social, é que tendo em conta o impacto ambiental de cada ser humano neste planeta e as suas vidas patéticas não me impregna de grande vontade contribuir para a continuação da proliferação da espécie humana que é uma praga para este planeta e assim contribuir para a continuação da destruição que esta espécie provoca. Ainda para mais num mundo super povoado (em 1990 éramos 1 bilião, em 1950 éramos 3,5 biliões, hoje somos 7 biliões, estima-se quem em 2050 sejamos 9 biliões...)...não tenho pena nem medo, sei que há muita gente que vai continuar a ter filhos e ainda bem, mas simplesmente essa vida comum, chata e aborrecida não me atrai, prefiro a liberdade e a solidão, se todos fossem assim desequilibravam as contas do Estado? que pena, desde que não me desequilibrem as minhas!
Feitas as contas, saí uma mina de ouro aos meus pais! O dinheiro que eles gastaram comigo dava para eles darem a volta Mundo várias vezes! Claro que católicos, normais e caseiros como são não quiseram nada disso...são opções de vida, mas para mim isto é vida de zombie (para dizer a verdade a vida do meu pai era bem interessante, custa-me a crer que o meu pai tenha sido um jovem tão fixe e se tenha tornado nisto, uma sombra amarga do que foi, teve uma juventude (dos 20 aos 30) cheia de viagens de comboio em intermináveis interrails aquando da sua juventude...até ter conhecido a minha mãe e ter-se cansado de viver e decidir assentar e ser mais um zombie assalariado, há quase meio século que não sai do país (não aquele fim de semana para um casamento em família em França não conta!!!), e aquele jovem aventureiro que saltava de comboio e comboio e pedia boleias a desconhecidos pelas estradas europeias nos anos 70 indo a Paris, Berlim, Roma, Barcelona, Copenhaga e a todo o lado ganhou novos medos...inclusive medo de andar de avião, alimenta-se das notícias sangrentas da TV e acredita que o mundo é local perigoso, nunca o vi a ler um livro (diz que está cansado do trabalho...e que trabalha para mim, obrigada sinto-me muito melhor agora), e nunca mais foi ao cinema (provavelmente parou quando depois de várias saídas românticas de engate a minha mãe lá decidiu casar-se com ele)...parece que se cansou de viver e que a culpa foi o casamento e os filhos (tudo opções e decisões dele e que são remediáveis...)...parece que o início de vida adulta (casamento e filhos) não passou do princípio de um fim agonizante. Dirão que nem todas as famílias e casamentos são assim, mas regra geral sabemos que sim, é mesmo assim! Dir-me-ão também: mas "tu podes ter o teu marido e os teus filhos e viajar pela Mundo!", CLARO QUE SIM! Que divertido!!!!CLARO QUE POSSO! Claro que os putos não vão à escola, etc, etc...e claro, CLARO que posso dizer: "filhotes e marido tou-me nas tintas para vocês vou desistir desta porra toda e durante 1 ou 2 anos vou dar a volta ao mundo, e nem sei se volto, tchau!"...e mesmo que desse a volta ao Mundo com essa comitiva, teria alguma graça? A graça está em estar-se só, ser-se livre, perder-mo-nos por caminhos nunca antes percorridos, sem pressas, sem vozes de fundo, sem ninguém para nos chatear, agoniar, discutir nem prender...a graça está em ser-se livre. E sinceramente, se com a minha família nunca viajei não ia fazer uma para viajar, é só pegar em mim e pôr-me a andar, bem mais divertido e simples assim!
Dito de outra forma: olhando para os meus pais e pais dos outros: é isso que não quero ser!
Que estupidez! Parece que os 30 anos é aquela altura em que as pessoas cansam-se de viver livres, ver locais novos e conhecer pessoas novas...preferem trocar toda essa magia que o dinheiro dos seus empregos proporciona (já que os seus pais não lhes pagam as viagens como se compreende), e trocam todas essas possíveis aventuras por uma vida chata e monótona...eu acho isso triste!).
Mais contas feitas trabalhando, pagarei cerca de metade do meu ordenado anual em impostos, o resto são contas e o que sobrar...filhos? Claro que sim! Trabalho para um estado cleptomaníaco e para os filhos!
Adoro ouvir aqueles pais a queixarem-se do $ que os filhos gastam (mesmo em coisas necessárias)...pois bem...um preservativo é quanto? um euro? o que se poupava...
Se todos fossem como eu a espécie humana desaparecia? ó que pena, parava-se de vez com as alterações climáticas, guerras sanguinárias, evitava-se a 3ª Guerra Mundial, mais maus tratos infligidos animais, desflorestação e outras coisinhas muito boas...assim se calhar quanto menos nascerem menos se polui, menos se estraga e muito mais importante ainda...menos chateiam!
O meu padrinho cuja filha já vai para o 2º rebento, achou que por ter 23 anos já devia de estar a pensar no meu casamento "então quando te casas", a sua filha pergunta-me "quantos [filhos] queres ter?"...tendo em conta que nem sequer namoro (o que para mim não é nenhum drama, simplesmente é menos um a chatear a minha vida, uma mulher sem um homem é como um peixe sem a sua bicicleta...), nunca dei a volta ao mundo nem uma vez, nunca fui aos locais que tanto desejo ir, nunca me senti realmente livre, e se der a volta ao Mundo uma vez quero a segunda, a terceira, a quarta, haverá sempre novos locais por estrear e para repetir...nunca me cansarei! O que querem que troque por isso? uma vida dormente de monotonia e de envelhecimento?
"Não queres casar nem ter filhos? " dizem-no com admiração e incompreensão...e é uma pergunta irritante e chateia especialmente as respostas dessa gente depois da pergunta escandalizada: "mas é a lei da vida...", "daqui a uns anos a conversa é outra vais ver...",dizes isso agora..."...Sim, agora...e depois? depois com os anos acagaço-me de morrer velha e sozinha e então para não ficar para tia faço o que toda a gente faz? arranjo um desesperado qualquer e vou viver a aventura suburbana e repetir o que dá nas novelas da Globo? Tenham dó! Custa assim tanto acreditarem que uma pessoa prefere ser livre e viver uma vida...Vida, com v maiúsculo?
Não me preocupa nada, os outros vão continuar a ter filhos, que terão filhos, e que terão filhos, e que terão filhos por seu turno até à extinção da humanidade...faz de mim uma psicopata não querer fazer parte desse processo e aproveitar as minhas míseras décadas de vida neste planeta com a qualidade que acho que mereço? isto é: liberdade e solidão?
A minha existência deve-se a a um número de nascimentos e partos absurdamente enorme, milhares de pessoas foram responsáveis por chegar até aqui...como forma de pagar essa dívida de vida terei de fazer o mesmo? não me parece, não devo nada a ninguém, não tenho dívidas nem responsabilidades algumas para com nenhuma sociedade, e também não preciso do amor de ninguém, muito menos desse tipo de amor que nos consome até à morte (filhos em si são uma dívida enorme...para além de serem aquelas pessoas que nos estão ligadas para sempre...e logo eu que não me ligo nem ligo a ninguém e fujo de pessoas que me chateiam...aos filhos não podia fazer o mesmo não é?).
Tá dito! Chamem-me egoísta, louca, psicopática...eu cá prefiro misantropa, mas está bem. Será culpa minha de achar a espécie humana uma inutilidade e um parasita neste planeta? E porque a noção de família para mim é-me a modos que irrelevante? Quer dizer tenho a minha família, é esta, mais nenhuma, não sinto necessidade de fazer outra. Acho uma graça aqueles miúdos de 20 anos, 30 anos a acharem-se muito crescidinhos por saírem de casa dos pais e irem brincar às casinhas..."ai que vergonha, ter quase 30 anos e ainda viver com os pais!", faz deles serem mais dignos viverem com um companheiro/a? Sinceramente prefiro viver com os meus pais do que com um gajo, e não tenho vergonha NENHUMA disso! Querem ser independentes...e vão repetir a vida patética dos pais? Give me a break!
Não contem comigo para parir, e a próxima pessoa que vier com essas ideias para mim, já tenho a resposta pronta: meu amigo, vá para a puta que o pariu!
Serei livre, dane-se a demografia, a sociedade e a espécie humana parasita! Não, não vou mudar (pelo menos recuso-me) adoro ser quem sou e acho que estou no caminho certo e acredito que no que respeita à não reprodução, será uma daquelas áreas da minha vida em que serei muito bem sucedida.
Obrigado a esta sociedade auto-destrutiva por me incutir este espírito de niilismo, de uma vontade louca de me libertar dela, de fugir, de a abominar.
Boa sorte humanidade, continuem as vossas guerras, violência desmedida, a criar animais em fábricas de morte para consumirem carne gordurosa cheia de antibióticos [sou vegetariana...logo quando achavam que não podia ser ainda mais estranha não é?], a destruir o vosso habitat, a ignorar as espécies que se extinguem TODOS os dias, a brincar com o clima e a reproduzirem-se como coelhos, continuem sem o meu contributo!
Agora chega de manifs....toca a parir, novas gerações de ass holes são necessárias!
Good Luck!
[PS: sei que este texto é a modos que estranho, grosseiro, desadequado, polémico e com uma pitada ou outra de ódio...ou será só desanimado e sem esperança? mas que se dane, isso é lá coisa que um misantropo se preocupe?]