Ao mesmo tempo que nos vêm com as tangas do costume que temos todos de fazer sacrifícios, nos cortam nos subsídios e direitos adquiridos, ao mesmo tempo que nos dizem que não há maneira de contornar este problema e podemos chegar à bancarrota descobrem-se coisas escandalosas como estas:
Folha salarial (da responsabilidade da Câmara Municipal) dos administradores e de outros figurões, da Fundação Cidade de Guimarães, criada para a Capital da Cultura 2012:
- Cristina Azevedo - Presidente do Conselho de Administração:
14.300 € (2 860 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 500 € por reunião
- Carla Morais - Administradora Executiva
12.500 € (2 500 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
- João B. Serra - Administrador Executivo
12.500 € mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
- Manuel Alves Monteiro - Vogal Executivo
2.000 € mensais + 300 € por reunião
Todos os 15 componentes do Conselho Geral, de entre os quais se
destacam Jorge Sampaio, Adriano Moreira, Diogo Freitas do Amaral e Eduardo Lourenço, recebem 300 € por reunião, à excepção do Presidente (Jorge Sampaio) que recebe 500 €.
Em resumo: 1,3 milhões de Euros por ano, em salários.Como a Fundação vai manter-se em funções até finais de 2015, as despesas com pessoal deverão ser de quase 8 milhões de Euros !!!"
Jorge Sampaio foi o presidente da República de Portugal antes de Cavaco Silva!
E tomem lá mais esta (recebi num e-mail):
Mais uma golpada - Jorge Viegas Vasconcelos despediu-se da ERSE
"É uma golpada com muita classe, e os golpeados somos nós....
Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente
de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços
Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem,
poucos devem saber para o que serve.
Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo
porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem
maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e
risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregadora, quaisquer reparos,
subsídios ou outros quaisquer benefícios.
Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa
com 12 mil euros por mês durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego.
Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».
E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade
própria!».
E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais 12 000 por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?».
Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já
respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração
da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos
Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao
estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».
Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE forem mais vantajosos para os seus
gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.
Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde
a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a benção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.
Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público.
Mas, voltemos à nossa história...
O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo.
Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE? A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético.
E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não.
A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.
Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte, estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação."
Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente
de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços
Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem,
poucos devem saber para o que serve.
Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo
porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem
maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e
risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregadora, quaisquer reparos,
subsídios ou outros quaisquer benefícios.
Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa
com 12 mil euros por mês durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego.
Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».
E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade
própria!».
E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais 12 000 por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?».
Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já
respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração
da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos
Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao
estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».
Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE forem mais vantajosos para os seus
gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.
Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde
a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a benção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.
Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público.
Mas, voltemos à nossa história...
O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo.
Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE? A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético.
E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não.
A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.
Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte, estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação."
Bem então assim já estou a ter noção do buraco que este Estado tem! Deve ser enorme, com ordenados chorudos para cargos que não servem para nada e para fundações incompetentes! Não é a primeira vez que oiço dizer que em Portugal há muitas fundações que são nada mais que mecanismos de fuga aos impostos uma vez que recebem a mama do Estado e nem contribuem para a sociedade enquanto empregam corruptos srs doutores que só sabem sacar mais dinheiro dos contribuintes e empregam os amigos e amigos dos amigos em esquemas manhosos o que faz com que neste país da treta só se suba na vida com cunhas.
Uma vez uma amiga da minha mãe perguntou-lhe quais eram as minhas orientações políticas, a minha mãe disse que eu era de esquerda (está perto de ser verdade mas a mim não me interessa dizer se é esquerda, centro ou direita mas sim os ideiais e a prática desses mesmos ideiais), ao que essa pessoa respondeu: "há-de ser mesmo a esquerda que lhe vai arranjar emprego!". Portanto daqui se depreende que as pessoas usam a política para subir na vida, ganhar cunhas,etc, etc.
O que eu mais detesto numa sociedade é a corrupção, acho abominável, nojento, inaceitável!
A corrupção é o cancro de uma sociedade!
Daí a minha maior admiração pelos países escandinavos, onde os índices de corrupção são muito baixos e os corruptos são severamente punidos por lei e pela sociedade. Na Escandinávia o dinheiro das pessoas é usado para as pessoas, por exemplo, eles nem pagam a faculdade é tudo gratuito...mas não, só aqui é que é uma utopia pensar num ensino superior gratuito! É assim com chulos destes é impossível, isso sim, é verdade.
Lembrei-me agora de um artigo que li sobre estrangeiros residentes em Portugal em que um dinamarquês dizia: " os portugueses exaltam-se muito na estrada mas não se importam que haja corrupção! Não entendo!". pois não há como entender gente idiota.
Nos países nórdicos todas as pessoas pagam os seus impostos e sabem que estão a contribuir para uma sociedade melhor e verão os resultados do seu dinheiro aplicado no bem comum...aqui as pessoas fogem ao fisco, o que a ver também para onde vai o dinheiro (chulice) até se percebe.
COMO É POSSÍVEL ACREDITAR EM LEIS ANTI-CORRUPÇÃO FEITAS POR CORRUPTOS?
Acho irracional como podemos tolerar isto: indemnizações chorudas a pessoas que se despedem ( o sô da ERSE ao que li despediu-se porque queria aumentar o preço da electricidade) enquanto querem implementar uma lei para despedir sem justa causa sem direito a indemnização, ordenados e bónus astronómicos que fazem de gestores públicos e administradores públicos autênticos milionários! Ganhar 14 00 euros por mês fora outras regalias enquanto há famílias que sobrevivem com 500 euros por mês???? 14 00 euros por mês quando há pensionistas que trabalharam uma vida inteira e têm de viver com uns miseráveis 200 euros por mês??? Idosos tão pobres que os vejo a pedir e dormir nas ruas de Lisboa? tratam as pessoas como lixo urbano estes chulos e ainda os chamam de parasitas! Gamam este dinheiro todo aos contribuintes para terem ordenados de dezenas de milhar de euros E VÊM DIZER QUE SOMOS NÓS A VIVER ACIMA DAS NOSSAS POSSIBILIDADES?
Os parasitas são eles, e têm de ser exterminados...por favor dêm a vossa opinião, não votem em mentirosos, não se resignem, façam ouvir a sua voz, indignem-se, lutem!
Os parasitas são eles, e têm de ser exterminados...por favor dêm a vossa opinião, não votem em mentirosos, não se resignem, façam ouvir a sua voz, indignem-se, lutem!
Pela minha parte faço o que posso como cidadã responsável não voto em chulos, tento votar naqueles que mais defendem as pessoas e se sei de casos indecentes como estes partilho-os com o Mundo.Quero que todo o Mundo saiba deste escândalo! Partilhe isto por favor!
"Povo português: Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas..."'
Mas há mais:
O jornal expresso publicou na internet os vencimentos de políticos antes e depois de estarem do poder...atenção aviso-vos de que são ofensivos!
veja-os-rendimentos-de-15-politicos-portugueses-antes-e-depois-de-passarem-pelo-governo
Os vencimentos anuais não se ficam por dezenas de milhares de euros passam a ser de centenas de milhar!
Destes 15 e-políticos o mais ofensivo é de José Penedos que ganha 738.635 euros por ano!!! Começou por ser secretário de estado e agora é presidente da REN (rede elétrica nacional, uma empresa pública!) e Fernando Faria de Oliveira que começou como ministro do comércio e turismo e agora é presidente da comissão executiva da CGD (Caixa Geral de Depósitos, um banco publico) mas igualmente chocante talvez seja o Sô Joaquim Pina Moura que começa a ganhar 22.814 euros por ano em 1994 num cargo desconhecido (!) e agora ganha 697 338 euros por ano com os seguintes cargos sem funções executivas: deputado à Assembleia da República, Presidente do Conselho de Administração da Iberdrola Portugal, Electricidade e Gás, vogal do Conselho de Administração da Galp Energia.
Repare bem, a maioria daqueles políticos enquanto estava no governo já ganhava bem (cerca de 200 euros por mês), após estar no Governo acumularam pensões vitalícias de 2000 a 10 000 euros (Catroga ganha 10 000) ou seja têm uma reforma por no mínimo 4 anos de merda (que é como quem diz mandatos no poder) e depois vão ocupar cargos de topo em empresas público privadas ou públicas como a GALP, EDP, REN, CGD!!!
Outro caso de chulice:
Assunção Esteves, a actual Presidente da Assembleia da República reformou-se ao 42 anos, com a pensão mensal (14 vezes ano) de € 2.315,51. Fica o Diário da República de 30/07/1998 para vossa informação. Para que saibam ainda, a Senhora Assunção Esteves recebe ainda de vencimento mensal (14 vezes anos) € 5.799,05 e de ajudas de custas mensal (14 vezes ano) € 2.370,07. Aufere, portanto, a quantia anual de € 146.784,82. Ou seja, recebe do erário público, a remuneração média mensal de € 12.232,07 (Doze mil, duzentos e trinta e dois euros, sete cêntimos). Relembramos que também tem direito a uma viatura oficial de BMW a tempo inteiro!"
discrepâncias nacionais:
E já agora não esquecer que os dois principais partidos do governo PS e PSD este ano chumbaram a proposta do CDS/CDU e BE para limitar os salários de gestores públicos...pudera é só JOBS FOR THE BOYS!
chumbada-limitacao-dos-salarios-dos-gestores-publicos
Alguma vez os partidos do poder iam negar a real intenção para que foram eleitos? fazer favores aos amiguinhos do partido que lhe pagam a campanha para no final eles também ganharem muito chupando o dinheiro do povo!
E há mais, as pensõezinhas dos políticos não vão ser cortadas: pensoes-vitalicias-de-ex-politicos-vao-ser-poupadas
Outro caso de extrema chulice, um boy do PSD chamado António Nogueira Leite ocupa
14 cargos principescamente pagos...é caso para dizer que com tanto tacho isto
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