segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Isto não é uma democracia nem não é uma República, é um negócio de família

 Com 21,2 milhões de euros, Luís Montez, genro do presidente da república, comprou o Pavilhão Atlântico, que em 1998 custou ao Estado [ou seja, nós, os contribuintes] 50 milhões de euros!
Álvaro Covões, sócio de Luís Montez na Música do Coração até 2007, oferecera 18,5 milhões e a AEG (dona da equipa de futebol norte-americana Los Angeles Galaxy) apresentara a proposta mais baixa, 16,5 milhões de euros.
A manutenção anual do pavilhão Atlântico estima-se que ronde os 600 mil euros e em 2010, o espaço teve receitas de 7,5 milhões de euros [portanto a continuar assim só em 3 anos repõem-se o valor da compra por bagatela com os lucros...um organismo que dá lucro é vendido assim a um oportunista que por acaso, mas só por acaso, é genro do Cavaco Silva, que ao que dizem até tem dívidas...].
O espaço foi avaliado em Março pelo BPI a pedido do Governo entre os 17,4 e os 21,5 milhões de euros e a opção por Luís Montez é justificado pelo "maior preço e demais condições que permitem a maximização do encaixe financeiro", disse a Ministra do CDS-PP Assunção Cristas, que detém a tutela do Parque Expo.
 Apesar da compra milionária -suportada pelo BES- indicar robustez financeira, o genro de Cavaco terá algumas dívidas e processos judiciais a decorrer. Haverá, pelo menos, "13 processos de execução pendentes" e a música no Coração será considerada de "risco elevado" e de "crédito não recomendado", segundo o relatório da Informa D&B tornado público na Internet e na Imprensa, que adverte os investidores para o facto de "os últimos elementos financeiros disponíveis" apresentarem "capital próprio negativo".
É mais um negócio ruinoso para os portugueses que como contribuintes saem lesados mas um óptimo negócio para os Cavaquinhos!
Que nojo de Presidente da República!

Ler mais em: Agência Financeira

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