A propósito de a única saída para uma vida melhor ser a emigração em massa recomendo este livro: "A máquina de fazer espanhóis "de Valter Hugo Mãe.
"É absolutamente cretino que um país seja feito com essa vocação exportadora de gente. Que é isso que este livro critica acerca de Portugal. Somos uma máquina de fazer estrangeiros, sempre fomos. Não há nada que seja mais violento do que um colectivo duvidar que quer ser um colectivo ou se quer pertencer ou se estaria melhor noutro colectivo"
Que triste fado hã? sempre a ser escorrasados da nossa própria terra porque não há como viver nela, uma terra abençoada por terra e mar mas cujo maior problema é a meu ver estar cheia de portugueses, que é como quem diz aldrabões individualistas que tentam enganar o próximo em prol de se saírem melhor que os outros, destruindo uma país com corrupção e criando milionários com dinheiros públicos, um país de ordenados humilhantemente baixos e chocantemente altos. Emigrar? sim sem dúvida, duvido muito que uma pessoa de bem, que preze ordem e respeito pelo próximo consiga viver bem num país assim, o pior é que depois só cá fica a escumalha a enterrar mais os outros e os que não podem sair cá ficam a penar enquanto uns chicos espertos multiplicam fortunas num país do faroeste sem lei nem justiça que valha.
É triste, mas não me sinto bem no meu país e não sinto nenhuma espécie de afecto pelo meu povo, se emigrasse, evitaria de todo os portugueses, basta ver as máfias portuguesas que enganam e exploram outros portugueses desesperados por um emprego que emigram à toa. É triste ver o meu país destruído por gente desta...gente portuguesa, e sim, muitas muitas vezes acho que se calhar era melhor termos sido espanhóis de raiz...uma única coisa posso dizer, se a História de Portugal for mesmo a daquela nação aventureira, valente e imortal, então somos a desonra da nossa História, e isso é doloroso de sentir, mas pois bem, é o que eu sinto.