Não consigo expressar a incredulidade de mais um negócio ruinoso para o país.
Com a desculpa da crise, há uma certa corja de poderosos a deitar mão ao país e fazer negócios chorudos para eles mesmo em detrimento do país.
Tratam as empresas públicas como se fossem seus negócios de família, apoderam-se de património estatal e multiplicam fortunas. Decidem vender o país a preço de saldo, desculpam-se com a dívida que não existe, vendem património inestimável por trocos só para terem uma posição de sucesso e agradar aos seus ovos sócios. Vendem o país para terem um tacho. Decidem este tipo de coisas sem ponderação, sem participação dos cidadãos, decidem, está decidido, "Não há aletrnativa". Mas o certo é que foi este povo que votou troika, e se por acaso, se tivessem dado ao trabalho de se informar sobre o programa da troika (que no fundo é que foi eleito) teriam visto que o que ficou acordado foi a privatização da EDP, da REN, da ANA, da TAP e das Águas de Portugal..e isto tudo para quê? para pagar juros a bancos e aos mercados.
Lá premiaram os carascos, serão executados.
Se este negócio e mais outros se seguirem não tenham dúvidas que este país se tornará absolutamente mais pobre, epriférico e subdesenvolvido. Talvez tenhamos de apanhar ãviões a partir de AMdrid, e coitados daqueles que vivem nos Açores ou Madeira.
Mas mais chocante que isto tudo ainda consegue ser o preço absolutamente chocante a que se quer vende ra TAP; autênticos trocos: 20 milhões de euros, é o valor pelo qual um senhor estrangeiro (com vários passaportes) de índole duvidosa quer comprar a TAP (único comprador).
100 milhões de euros: valor que a TAP põe nos cofres estatais em IRS
25 milhões de euros: custo do passe do Rui Patrício (guarda-redes do Sporting)
100 milhões de euros: valor que a TAP põe nos cofres estatais em IRS
25 milhões de euros: custo do passe do Rui Patrício (guarda-redes do Sporting)
A TAP vale até muito menos do que a casa de luxo em Paris do multimilionário actor Gérard Depardieu: 150 milhões de euros.
Para o Sr ilustre e muito inteligente ministro das finanças Vítor Gaspar a TAP vale menos que o passe do guarda-redes do Sporting?
Isto é um escândalo! Continuem a premiar os vossos carrascos!
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/tap-uma-proposta-inaceitavel=f77309
Sobre a TAP:
Este texto pretende desmistificar algumas ideias que existem quanto à TAP, que nascem de rumores ou opiniões menos esclarecidas, numa altura em que se fala na privatização da maior companhia aérea portuguesa.
Assim sendo, vamos esclarecer alguns pontos:
1- A TAP não é um buraco financeiro!Antes de mais é preciso salientar que desde 1994 que o Estado não pode injectar dinheiro em qualquer companhia aérea, pelo que a TAP não vive à conta de todos os contribuintes!
O lucro que da TAP (vôos e manutenção) é absorvido pelos prejuízos das empresas que a TAP assumiu ao comprar a falida empresa brasileira de manutenção de aviões VEM (que pertencia à companhia brasileira VARIG), agora TAP Manutenção e Engenharia Brasil.
Ou seja, a TAP tem à sua frente Fernando Pinto, o gestor público mais bem pago (cerca de 420 mil euros/ano), que fez com que a TAP comprasse um "BPN da aviação", e portanto impede o grupo de ter lucro.
A privatização da TAP significa vender-se a preço de saldo uma empresa preponderante na economia do país, e que se bem gerida pode ser rentável!
2- A TAP tem um papel fundamental na estratégica macro-económica do país!
A TAP é a maior exportadora nacional, e desempenha um papel muito importante no fluxo de pessoas e mercadorias na economia nacional.
Colocar a TAP nas mãos de capitais privados significa tirar de Portugal um dos mais importantes meios de transporte. Hoje, aponta-se como principal candidato o grupo IAG, que nasceu da fusão entre a British Airways e a Iberia. Isto significa que Lisboa pode deixar de servir de base entre a Europa e a América do Sul ou África. Os interesses privados vão colocar-se à frente dos interesses nacionais.
Levanta-se a questão: Vamos passar a ter de ir a Madrid para seguir para destinos na América do Sul ou África? Só aumentaria custos de passageiros e mercadorias.
A privatização da TAP significa que Portugal abdica de uma "empresa de bandeira", considerada em Dezembro de 2011 a melhor companhia aérea da Europa.
A privatização da TAP vem prejudiar as relações com os países lusófonos, e com os emigrantes que ascendem a 5 milhões pelo mundo fora.
3- Os trabalhadores da TAP não são a administração da companhia!
Muito se confunde a administração da TAP com os seus trabalhadores, que ascendem a 13 mil . A opinião pública é intoxicada com ideias de que os trabalhadores da TAP recebem todos ordenados estratósfericos, e é preciso desfazer este mito.
Os prórpios trabalhadores da TAP criticam os salários exorbitantes da sua admnistração (já em 2009)
As tripulações foram reduzidas, pelo que os comissários e assistentes de bordo estão a trabalhar mais.
As tripulações estão a fazer vôos que excedem os limites horários previstos no AE, o que põe em causa a segurança dos passageiros.
Os salários dos trabalhadores da TAP já foram reduzidos em Março de 2011, tal como os dos funcionários públicos.
Ora, é preciso salientar que nas empresas como a TAP as caracteríticas de empresa privada ou pública são evocadas em função do que dá jeito ao Governo ou Administração, por exemplo: na redução de salários, os trabalhadores são considerados função pública e levaram os cortes de Março de 2011, contudo não têm direito a ADSE.
E se por um lado, os funcionários da TAP viram os seus ordenados reduzidos logo em Março de 2011, por outro, a despesa com as remunerações do conselho de administração executivo da TAP ascenderam a 1,82 milhões (em 2008).
Mais um exemplo de uma Administração que vive à grande à custa da empresa, mas depois quando a empresa está em dificuldades, cortam nos funcionários.
E, numa altura em que se distutem salários de funcionários sabe-se que a Administração da TAP vai poder manter vencimentos.
Ou seja, mais um exemplo de quem paga a crise: não é a administração que tomou decisões ruínosas (como a compra da VEM), mas são os trabalhadores que veêm os seus direitos e salários reduzidos, e simultaneamente aumentos na carga e horário de trabalho.
A privatização da TAP significa que os seus trabalhadores vão sofrer despedimentos e cortes salariais.
Por todas estas razões: ESTAMOS CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA TAP!
PS: Felizmente a TAP não foi vendida (ainda, e por aquele preço ridículo), agora querem vender a ANA, empresa que permite a mobilidade de 30 milhões de passageiros por ano nos aeroportos...apetecível, não?
1- A TAP não é um buraco financeiro!Antes de mais é preciso salientar que desde 1994 que o Estado não pode injectar dinheiro em qualquer companhia aérea, pelo que a TAP não vive à conta de todos os contribuintes!
O lucro que da TAP (vôos e manutenção) é absorvido pelos prejuízos das empresas que a TAP assumiu ao comprar a falida empresa brasileira de manutenção de aviões VEM (que pertencia à companhia brasileira VARIG), agora TAP Manutenção e Engenharia Brasil.
Ou seja, a TAP tem à sua frente Fernando Pinto, o gestor público mais bem pago (cerca de 420 mil euros/ano), que fez com que a TAP comprasse um "BPN da aviação", e portanto impede o grupo de ter lucro.
A privatização da TAP significa vender-se a preço de saldo uma empresa preponderante na economia do país, e que se bem gerida pode ser rentável!
2- A TAP tem um papel fundamental na estratégica macro-económica do país!
A TAP é a maior exportadora nacional, e desempenha um papel muito importante no fluxo de pessoas e mercadorias na economia nacional.
Colocar a TAP nas mãos de capitais privados significa tirar de Portugal um dos mais importantes meios de transporte. Hoje, aponta-se como principal candidato o grupo IAG, que nasceu da fusão entre a British Airways e a Iberia. Isto significa que Lisboa pode deixar de servir de base entre a Europa e a América do Sul ou África. Os interesses privados vão colocar-se à frente dos interesses nacionais.
Levanta-se a questão: Vamos passar a ter de ir a Madrid para seguir para destinos na América do Sul ou África? Só aumentaria custos de passageiros e mercadorias.
A privatização da TAP significa que Portugal abdica de uma "empresa de bandeira", considerada em Dezembro de 2011 a melhor companhia aérea da Europa.
A privatização da TAP vem prejudiar as relações com os países lusófonos, e com os emigrantes que ascendem a 5 milhões pelo mundo fora.
3- Os trabalhadores da TAP não são a administração da companhia!
Muito se confunde a administração da TAP com os seus trabalhadores, que ascendem a 13 mil . A opinião pública é intoxicada com ideias de que os trabalhadores da TAP recebem todos ordenados estratósfericos, e é preciso desfazer este mito.
Os prórpios trabalhadores da TAP criticam os salários exorbitantes da sua admnistração (já em 2009)
As tripulações foram reduzidas, pelo que os comissários e assistentes de bordo estão a trabalhar mais.
As tripulações estão a fazer vôos que excedem os limites horários previstos no AE, o que põe em causa a segurança dos passageiros.
Os salários dos trabalhadores da TAP já foram reduzidos em Março de 2011, tal como os dos funcionários públicos.
Ora, é preciso salientar que nas empresas como a TAP as caracteríticas de empresa privada ou pública são evocadas em função do que dá jeito ao Governo ou Administração, por exemplo: na redução de salários, os trabalhadores são considerados função pública e levaram os cortes de Março de 2011, contudo não têm direito a ADSE.
E se por um lado, os funcionários da TAP viram os seus ordenados reduzidos logo em Março de 2011, por outro, a despesa com as remunerações do conselho de administração executivo da TAP ascenderam a 1,82 milhões (em 2008).
Mais um exemplo de uma Administração que vive à grande à custa da empresa, mas depois quando a empresa está em dificuldades, cortam nos funcionários.
E, numa altura em que se distutem salários de funcionários sabe-se que a Administração da TAP vai poder manter vencimentos.
Ou seja, mais um exemplo de quem paga a crise: não é a administração que tomou decisões ruínosas (como a compra da VEM), mas são os trabalhadores que veêm os seus direitos e salários reduzidos, e simultaneamente aumentos na carga e horário de trabalho.
A privatização da TAP significa que os seus trabalhadores vão sofrer despedimentos e cortes salariais.
Por todas estas razões: ESTAMOS CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA TAP!
PS: Felizmente a TAP não foi vendida (ainda, e por aquele preço ridículo), agora querem vender a ANA, empresa que permite a mobilidade de 30 milhões de passageiros por ano nos aeroportos...apetecível, não?