Vamos por partes: este Nóbel deveria ter sido entregue há mais tempo, noutras circunstâncias, não nestas, e portanto deveria ter sido entregue a pessoas europeístas de valor, que fizeram o que puderam para unir um continente em estilhaços e amargurado pelas dores da destruição das duas Guerras Mundiais...por isso, não deveria ser o palhaço do Durão Barroso a recebê-lo, um homem que envergonha nãoos habitantes do país de origem como tdo o europeu que se preze.
Não se esqueçam daquele episódio pré-guerra no Iraque em que numa obscura reunião na Base das Lajes, nos Açcores, se reuniram o Sr Barrosos, o Sr Aznar o Sr Blair e o Sr Bush para discutir a invasão do Iraque, que estava tão cheio de armas de destruição em maciça e tão bem escondidas que nunca foram encontradas. Base das Lajes nos Açores, hã? Nem de propósito, de certeza que foi aquele indivíduo lambe-botas que propôs o local da reunião das mentiras, isto quando quase toda a Europa estava contra a intervenção militar da Europa no Iraque, lá vai aquele senhor receber alegremente o Nóbel da Paz, sem vergonha nenhuma naquela cara.
Este prémio Nóbel da PAz foi uma grande vergonha para academia.
E para além disso, a Europa esteve sempre muito longe de significar paz, não se esqueçam dos genocidios nos Balcãs há poucos anos atrás que ocorreram à vista de todos tendo sido aceites e tolerados pela tal Europa da paz.
Para além disso, a Europa produz armas, entre os maiores produtores de armas contam-se a Alemanha, a França, o Reino Unido e até a Suécia.
Este Europa está muito longe de merecer um Nobel da Paz!
Crónica:
ESTE DURÃO DO NOBEL DA PAZ É O MESMO DA CIMEIRA (DE GUERRA) DOS AÇORES?
Por Tiago Mesquita. do blogue 100 Reféns
"É irónico assistir à atribuição do prémio Nobel da Paz e, ainda que institucionalmente se justificasse, vê-lo passar pelas mãos de Durão Barroso. É estranho e difícil de entranhar. Não consigo esquecer-me do outro lado de Durão. Um lado menos continental, mais salgado e atlântico. O lado açoriano de Barroso.
Quando Thorbørn Jagland, presidente do Comité Nobel da Noruega, afirmou durante a entrega do prémio que "a União Europeia ajudou a construir a fraternidade entre nações e a promoção da paz que Alfred Nobel deixou como legado", não falava certamente do contributo do presidente da Comissão Europeia. Não estaria a referir-se ao apoio que este, em nome próprio e não dos portugueses, deu para que a Guerra do Iraque tivesse vindo a ser uma triste realidade, com os resultados que sabemos. Uma coligação de países cuja atuação foi sustentada e desencadeada em mentiras dignas do argumento de um filme de Hollywood, como veio a confirmar-se, e que envergonha todos os envolvidos.
Os fins, na altura, justificaram todos os meios. Os protagonistas, os Bush e Blair desta vida, bem como os que se puseram em bicos dos pés para terem visibilidade na fotografia circunstancial de família, foram cúmplices de uma das maiores farsas da política internacional. Em janeiro de 2012, contabilizavam-se cerca de 162 mil vítimas, 80 por cento delas civis, desde o início da invasão em 2003, de acordo com a ONG britânica Iraq Body Count (IBC). Que Paz é esta?
"O antigo porta-voz de Tony Blair considerou "longo e pomposo" o discurso de Durão Barroso na cimeira dos Açores, em 2003, realizada, no arquipélago, tanto quanto se "recorda", por "ideia" do então primeiro-ministro português, disse hoje à Lusa Alastair Campbell. "Presumo que a ideia foi sua", afirmou, referindo-se ao antigo primeiro-ministro Durão Barroso sobre a escolha do arquipélago português para a realização do encontro que reuniu o Presidente dos Estados Unidos, George Bush, e os chefes de governo do Reino Unido, Tony Blair, e de Espanha, Jose Maria Aznar." (Expresso, Maio de 2009)
O 'mordomo' da cimeira 'de guerra' dos Açores 2003 ostentou um prémio Nobel da Paz em 2012. O mundo é uma anedota."
"O 'mordomo' da cimeira 'de guerra' dos Açores 2003 ostentou um prémio Nobel da Paz em 2012. O mundo é uma anedota."