quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Caro Primeiro Ministro...

Comunicado via facebook do nosso PM:

"Caros amigos e amigas,

Reuni ontem no Palácio da Ajuda todos os membros do Governo para um ponto de situação do nosso primeiro ano de trabalho. De maneira aberta e clara falámos do que já conseguimos fazer e do muito que ainda falta, do que correu bem e do que não correu como queríamos. Esta é uma conversa importante e da qual todos vocês devem também fazer parte.

Foi um ano duro para os Portugueses. A missão que aceitámos era muito complicada, com um pais mergulhado em dívidas e erros graves que não podíamos mais ignorar, e todos os Portugueses entendiam o que estava em jogo - a autonomia do País, a base de sustentação do nosso modo de vida e o futuro dos nossos filhos. Essa realidade, talvez verdadeiramente entendida pela primeira vez, estava já assumida no compromisso internacional com a chamada Troika.

Os compromissos são importantes. Ao celebrá-los, estamos a assumir objectivos claros e transparentes, como devem fazer os representantes eleitos. Ao cumpri-los, estamos a restaurar a credibilidade do nosso País junto dos nossos parceiros e investidores, essencial para o nosso crescimento. Este compromisso, neste momento da nossa História, era um passo incontornável para Portugal ultrapassar a mais profunda crise económica e social do nosso tempo.

Quando ontem falei ao País, depois da reunião com os membros do Governo, tive oportunidade de enumerar os vários sinais extremamente positivos resultantes do trabalho e dedicação deste ano – desde o ajustamento do défice externo, ao bom nível das nossas exportações ou às várias avaliações positivas dos nossos credores internacionais. Em apenas um ano já iniciámos várias reformas estruturais que lançarão as bases de um Portugal mais competitivo, mais próspero e mais justo.

Estamos hoje bem mais próximo de ultrapassar esta crise e bem mais próximo de ter um País com oportunidades para todos, e por isso queria expressar-vos, de maneira clara e inequívoca, o orgulho imenso que tenho pela coragem e determinação dos Portugueses na procura destes resultados, conseguidos a imenso custo pessoal por todos.

No entanto, tive também oportunidade de sublinhar os resultados menos bons, em particular o aumento do desemprego, que sei que afecta muitos dos que estão a ler este post. Apesar de ser uma consequência esperada da crise económica, o desemprego não deixa de ser uma chaga social que exige resposta imediata – quer no apoio aos que hoje se encontram nesta difícil situação, quer na procura de soluções para que todos possam rapidamente encontrar a sua realização profissional.

A todos os que estão hoje desempregados quero deixar uma palavra de encorajamento e a minha garantia pessoal que tudo continuaremos a fazer para que estes momentos difíceis sejam ultrapassados tão rapidamente quanto possível.

Um ano depois de tomar posse há ainda muito a fazer, mas estamos mais perto de vencer as dificuldades maiores e de realizar este desígnio de verdadeira mudança que fique ao alcance de todos. Encontraremos, todos juntos e todos os dias, as forças e o ânimo necessário para persistir e vencer as contrariedades. Durante este percurso já percorrido, os Portugueses têm dado mostras da sua forte vontade e tremenda lucidez para, apesar dos sacrifícios, trabalhar em defesa de Portugal e do seu futuro.

É obrigação do Governo não falhar nesse desígnio e mostrar respeito pelos esforços e sacrifícios dos portugueses. É o que continuaremos a fazer sem vacilar."



Em reacção às declarações do nosso PM no facebook a pedir desculpas por ter de pedir mais austeridade, achei por bem citar duras críticas na comunicação social portuguesa...isto está a aquecer!

Editorial do jornal i de 11-9-2012, por Ana Sá Lopes:
A LINHA VERMELHA DA PACIÊNCIA:
"Passos Coelho ultrapassou na sexta-feira uma linha vermelha qualquer - que pode vir a revelar-se um ponto de não- retorno. Se o primeiro-ministro não teve consciência disso a anetriori, o penoso post escrito no facebook um dia antes é exemplo perfeito que, a posteriori, percebeu.
Por razões de ordem variada, Passos Coelho, Passos Coelho tem conseguido impor a sua agenda de redução acelerada de salários (por via dos elevados níveis de desemprego e do aumento de impostos) sem grande transtorno. Os portugueses não saem à rua - ou fazem-no ordeiramente nas manifestações convocadas pelos sindicatos - e a oposição tem vivido dias particulares, com o PS amarrado ao facto de ser co-autor do Memorando da troika, o Bloco de Esquerda em crise se sucessão e o PCP envelhecido sem conseguir explicar onde é que cabe a sua alternativa.
Passos Coelho assentou uma política (exigida por instituições externas, mas por ele abraçada desde o primeiro minuto com o acrescento de "ir além da troika") numa moral. Falsa, mas moral. Ele iria redimir o país do "regabofe" dos gastos do engenheiro Sócrates e a política de austeridade iria começar por cima.
Claro que a famosa declaração de que não haveria gestores públicos a ganhar mais do que o primeiro-ministro foi por água abaixo e o governo contratou funcionários a quem fez o favor de proteger dos cortes nos subsídios de férias e de Natal que quis impor aos funcionários públicos. Se os ricos continuaram ricos, a classe média afundou-se, os pequenos empresários entraram em falência, o desemprego disparou. A confiança religiosa na receita criminosa da troika- somada à inexistência, até à data, de alternativas a nível europeu- foi recebida pelos portugueses com a "paciência" elogiada por Passo Coelho. O Primeiro-Ministro terá sonhado que a "paciência" não era uma variável - era uma espécie de património histórico, como o Mosteiro de Alcobaça, imutável como os túmulos reais.
O assalto aos ordenados por via da segurança Social foi mais grave do que um aumento de impostos[..]Anunciar a medida gabando-se de não aumentar os impostos é de uma irracionalidade atroz. Se a medida é inútil para os pequenos empresários em crise, transforma-se num bónus extra para os grandes empresários. Tirar aos pobres para dar aos ricos nunca foi um programa tão evidente. Parece que a paciência, efectivamente, acabou."


Crónica de opinião: LINHA DE ÁGUA de Tomás Vasques

O povo é sereno, dizia Pinheiro de Azevedo
"Esta sórdida política vai, em nome dos "falcões" do dinheiro, rapinar os magros salários dos portugueses, sujeitando-os a um indigno calvário de pobreza e humilhação"

"No sábado à noite, Pedro Passos Coelho escreveu, como "cidadão e como pai", um texto com meia dúzia de parágrafos na sua página do Facebook. Nessa breve nota, quase "intimista", assinada por Pedro, pretendeu dizer o quão "ingrato" foi para ele, o discurso em que teve de anunciar as medidas no dia anterior e, ao mesmo tempo, avisar "que os sacrifícios ainda não acabaram" não fosse alguém esquecer-se que ainda tem muitas "culpas" para expiar antes do "juízo final". O conteúdo das breves linhas, aparentemente dirigidas pelo primeiro-ministro aos seus "amigos" daquela "rede social" , é uma desastrosa tentativa de "humanizar" o primeiro responsável pela sórdida política - a mais sórdida executada em portugal desde 1976-, que consiste, em nome dos "falcões" do dinheiro e da especulação financeira, rapinar até ao último cêntimo os magros salários da maioria dos portugueses, sujeitando-os a um indigno calvário de pobreza e humilhações.
Como não podia deixar de ser, o tiro saiu-lhe pela culatra : a maioria dos comentários que horas depois já tinham sido feitos, mais de dezoito mil, são críticas de quem não acredita que estas medidas resolvam os nossos problemas, com achincalhamento político e pessoal do visado, com um requintado exercício de escárnio e maldizer, em muitos casos roçando o impropério e a ofensa que, caso representassem a indignação e a revolta de um país, o colocaria à beira de uma implosão social sem precedentes na sua história. Nem em Dezembro de 1640, nem em Outubro de 1910, em em Abril de 1975.
Esta tamanha indignação, expressa em milhares e milhares de comentários ao texto do senhor primeiro-ministro, no caso o Pedro, destila em palavras de fel e de revolta - é produzida num território- a internet- de intervenção e participação ainda de privilégio, mas quase inacessível aos muitos milhões de portugueses que são as principais vítimas da voracidade implacável dos "senhores dos anéis", dignamente representados por este governo sem escrúpulos. o que será então dito, em casa e nos cafés, pelo milhão e meio de portugueses que ganha o salário mínimo ou menos e que, em 2013, receberá menos de 400 euros por mês, quantia que, segundo um ex-ministro do PSD, não dá para comprar uns sapatos para a sua excelentíssima esposa o acompanhar a um "jantar de gala"? E que dirá, na farmácia, na mercearia, o milhão e meio de reformados e pensionistas com pensões de reforma abaixo de 500 euros por mês? E meio milhão de desempregados de longa duração sem qualquer subsídio ou meio milhão de beneficiários do rendimento mínimo? Como não têm acesso à página do facebook do senhor primeiro-ministro só vamos saber o que eles dizem nas próximas eleições- as autárquicas de 2013.
Uma grande parte destes milhões de portugueses acreditou que Passos Coelho falava verdade durante a campanha eleitoral, quando lhes disse que não aumentava os impostos ou que não lhes roubava salários inteiros de uma assentada; uma grande parte destes milhões de portugueses acreditou que Passos Coelho lhes falava verdade quando disse que as "gorduras" do Estado davam e sobravam para pagar a factura de todos os desmandos dos governos anteriores, desde Cavaco Silva; uma grande parte destes milhões de portugueses acreditou que Passos Coelho falava a verdade quando lhes disse que os sacrifícios eram a dividir por todos os portugueses, incluindo os que possuem riquezas imensas e os que lucram e ganham fortunas; uma grande parte destes milhões de portugueses acreditou que não era possível que alguém eleito os espoliasse desta maneira, como acreditou no equilíbrio dos poderes constituídos pelo regime democrático: que o Tribunal Constitucional servia para alguma coisa, tal como a eleição de um Presidente da República.
Agora que a trapaça está exposta na montra, sem embalagem, nem fitinhas a adorná-la; agora que sabemos que o único objectivo deste governo é a redução dos salários e o empobrecimento dos portugueses, aguardamos o desfecho final. ou tudo isto é só fumaça? Ou apenas "somos socialmente, uma sociedade pacífica de revoltados", como disse Miguel Torga?".

Editorial do jornal "Correio da Manhã" de 12 de Setembro de 2012:

CARTA AO PRIMEIRO MINISTRO:

"Senhor Primeiro Ministro os portugueses não podem ser cobaias de terapias económicas nunca antes testadas. Os portugueses, Sr Primeiro Ministro, formam um povo dócil, ordeiro, trabalhador, mais tais virtudes - ou agora volvem defeitos? não legitimam uma troika tecnocrata para, através de si, apertar ainda mais o garrote que estrangula os milhões de famílias dos trabalhadores do país. Sr Primeiro Ministro o seu Ministro das Finanças falha previsões em mais de 1,5 mil milhões em 2012 e o Sr Primeiro Ministro passa agora a ser cúmplice de um erro ainda maior para 2012...consegue prever o que vai ser deste país em 2013? não tenha dúvidas - o coma que as suas medidas brutais induzem a procura interna vai trazer falências, despedimentos , miséria em catadupa. Os 5,5 mil milhões que visa obter com esta insanidade política desenham sobre os céus de Portugal, em cego galope, dois cavaleiros do Apocalipse : fome e miséria em sentido literal. Sr Primeiro Ministro quem só percebe de finanças não percebe nada de economia e não está habilitado a conduzir um Povo . A política não é a arte de dizer que sim a um bando de especialistas em agioatgem , enquanto fustigam milhões de cidadãos honestos, inocentes e indefesos. Sabemos, Sr Primeiro Ministro que não foi o seu Governo que nos trouxe até aqui, o Monstro, esse Estado Gordo em alegre comezaina com vários níveis de corrupção, não é obra sua. Mas não há solução neste caminho  que impõe. O mesmo Estado, com os mesmos tiques  - que reformas já fez na justiça, Sr Primeiro Ministro? O que há de novo na área da transparência? Lança-se sobre os cidadãos e alimenta-se das últimas restias de rendimento disponível. Devora liberdade, felicidade e vida. 
Política, Sr Primeiro Ministro, seria usar o ímpar comportamento dos portugueses para renegociar os juros da dívida do seu Estado vicioso. Patamares aceitáveis estão na casa dos 2%, que ainda assim seriam o dobro do que o BCE exige à banca . Sr Primeiro Ministro, um juro razoável, na imensa dívida pública, libertaria igual verba anual do que esta seca maldição que lançou sobre o seu povo . Se o Sr apagara a luz no fundo do túnel, o túnel vai virar poço."

Crónica: CORREIO DA JUSTIÇA, no CM de 12-Set-2012, por Fernando Jorge (Presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais)
COMBATE AOS ROUBOS!
"Sob o pomposo nome de medidas de austeridade , continua o roubo aos trabalhadores e cada vez mais de forma ofensiva! A gravidade e alcance destas medidas vergonhosas só podem surpreender os que têm andado distraídos ou conformados com a política deste governo de ressabiados da história. Esta gente tem uma agenda de desvalorização total do trabalho e está a cumpri-la! Restava a esperança que respeitassem as decisões do Tribunal Constitucional . Nem isso! Quem não cumpre as decisões judiciais descredibiliza e menoriza o poder judicial , não respeita o Estado de Direito, não respeitando Portugal não pode merecer respeito do povo. Merece resposta firme e dura! Não são aceitáveis nem compreensivas atitudes de passividade ou conformismo. Cada um tem de assumir a sua responsabilidade e lutar! É preciso unir-mo-nos e participarmos em todas as acções para combater estes roubos!"

Crónica: A lagartixa e o jacaré de José Pacheco Pereira

"A gota de água
Não me surpreende de todo nem a mensagem de Pedro Passos Coelho, nem a apressada correcção intimista no Facebook, nem as reacções unânimes de recusa e crítica. A medida é injusta, acelera um processo de transferência maciça de recursos dos mais pobres para os mais ricos, que é o principal ajustamento que se está a fazer. Só que em vez de uma gota de água foi uma enxurrada. Três quartos do que disse Passos Coelho não se percebeu e isso não é de agora.
"O Pedro"
Num dia, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho veio anunciar mais um brutal corte de rendimento dos portugueses que trabalham. No dia seguinte, um "Pedro" vaio lacrimejar e pedir desculpa pelo que Pedro Passos Coelho tinha decidido no ano anterior numa página social para adolescentes."

Crónica: Mundos e fundos de Pedro Santos Guerreiro

" O resumeo das medidas anunciadas é extraordinariamente simples: mais impostos, menos salários, menos pensões e menos PIB em 2013. Os reformados vão ser muitíssimo penalizados, os funcionários públicos vão continuar a ser muitíssimo penalizados, assim como, genericamente, toda a classe média. Mas, desta vez, os trabalhadores do sector privado, tenham eles contrato ou trabalhem a recibos verdes, apanham uma talhada também enorme. Estranha forma de atingir a equidade: desequilibrando os dois lados. Os trabalhadores por conta de outrem são cada vez mais trabalhadores por conta do Estado. E os trabalhadores do Estado estão cada vez mais por conta de si mesmos.
A perda de rendimento disponível no próximo ano será brutal: pelo aumento da TSU (taxa social única), pelo aumento generalizado do IRS (ainda por detalhar), pelo tecto das deduções fiscais, pela reavaliação de imóveis que aumentará o IMI, pela perda nominal de pensões e de salários da função pública[...]Há incendiários menos perigosos do que estes ministros que, numa altura de cúmulo brutal de austeridade sobre as famílias, decidem retirar um salário a toda a gente, de forma permanente, para o entregarem às empresas. É uma medida errada social e politicamente, estando muito longe de estar provado que tenha efeitos económicos positivos a longo prazo. A curto prazo tem certamente efeitos negativos. Mas o Governo cegou. Só pode ser cegueira o que levou o primeiro-ministro a anunciar displicentemente esta medida. Há jogos de computador fabulosos com simuladores de governos. Era melhor que fossem brincar para lá."

Crónica: Relatório minoritário de Nuno Rogeiro

A filosofia da miséria
"Não é só um discurso que explica pouco é o facto de muito ser inexplicável. Portugal é hoje o quinto país europeu com maior carga fiscal, sendo os outros quatro economias ricas. Portugal vai descomprimir grandes empresas e faz recair as "medidas de urgência" sobre as pequenas e sobre o cidadão individual, sobretudo o mais carente, o reformado e o pensionista.
Portugal continua a taxar cada vez mais os que têm cada vez menos, não sendo de admirar a derrapagem de 2012/ 2013: a partir de um certo cume, deixa de haver base de tributação, porque só há pobreza. No discurso popular, matou-se a galinha dos ovos de ouro, que antes se chamava classe média.
Sem classe média  não há estabilidade social: só ricos fechados no castelo e pobres, como zombies, a infestar as ruas. "
Crónica: Observador de Alexandre Pais
"Chocante momento de relax: Passos anuncia o maior  bolso dos portugueses e segue de São Bento para o concerto de Paulo de Carvalho. Onde se deixou filmar a cantarolar descontraidamente canções de esquerda como senão tivesse lançado uma bomba sobre o país."

  A minha questão é: como é que um betinho como este Pedrito pôde chegar a Primeiro Ministro? um beto que não sabe nada da vida, um menino mimado que sempre teve tudo na vida e foi sustentado pelos pais até adulto (ao que parece só começou a trabalhar quase aos 40 anos...em tachos arranjados pelos manda-chuva do PSD claro!)...este menino é um jotinha que não tem a mínima noção do que custa a vida e sem peso nenhum na consciência, a ponto de depois de ler o que lhe escreveram os seus assessores de imprensa para anunciar as novas medidas de austeridade na TV vai cantarolar alegremente músicas da ´Nini´ no concerto do Paulo de Carvalho...este jotinha é mesmo um pau mandado, um moçoilo de recados, um Robin Hood versão oposta que vai tirar aos pobres para dar aos ricos...os seus amigos capitalistas devem-lhe ter prometido um tacho dos grandes quando levar o país à bancarrota só pode! Depois disto, não duvidem, o "Pedro" vai seguir o seu próprio conselho e emigrar...vai ter um emprego bem bom garantido pelos seus superiores...um cargo no FMI provavelmente, já que é tão obediente e bom aluno...

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Feitas as contas se o ordenado mínimo antes já era miserável e nem chegava aos 500 euros, agora querem descê-lo para os 400 euros! Quem vai conseguir viver assim? Continuem mansos...
Quer-se dizer, não têm problemas em tirar 100 euros aos já mortos de fome que ganhavam o salário mínimo, mas aumenta-se os salários deles (dos políticos) em 80 euros! (ler em: CM).
ULTRAJANTE!

O que eu tenho a dizer aos portugueses:
UM POVO QUE ELEGE CONSECUTIVAMENTE CORRUPTOS NÃO É VÍTIMA É CÚMPLICE!

"Entre um povo que faz o mal e um povo que o consente há uma certa cumplicidade vergonhosa"  Victor Hugo