domingo, 8 de julho de 2012

China: população trava projecto poluente

Não posso deixar de fazer referência a uma notícia fantástica que li no jornal Metro de lisboa de 4 de Julho, na China, onde impera a obediência civil a censur a e a repressão e onde as manifestações são dispersadas com uso de repressiva violência um grupo de manifetsantes numa região da China conseguiu fazer recuar os planos do Governo absolutista e totalitário chinês de erguer uma fábrica inimiga do ambiente! 


"Pequim abandonou o projecto de construção de uma fábrica metalúrgica em Shifang, centro do país, após uma mobilização de cidadãos locais contra a sua concretização, por receio de que fosse nociva para o ambiente.
Inicialmente, perante os protestos, o governo de Shifang informou que iria suspender o projecto da Sichuan Honda, mas um comunicado ontem publicado no site de microblogging Sina Weibo (versão chinesa do twitter) oficializou o abandono. "A fábrica deixará de ser construída na cidade de Shifang", pôde ler-se.
A rebelião 'verde' entrar ontem no seu segundo dia sob um clima de forte repressão policial. Pequim acusava os insurgentes de atacarem edifícios governamentais, carros e agentes da polícia, e utilizava-se gás lacrimogéneo e cassetetes para dispersar os manifetsantes. O rastilho dos incidentes foi o anúncio do tratamento de metais pesados como o cobre e o molibdénio. Em Shifang temia-se a contaminação de água e solo com partículas cancerígenas como a pesada factura a pagar no futuro".


Discutir a sustentabilidade com este modelo de exaustão de recursos é impossível, a biocapacidade do planeta não pode representar como hoje, um prejuízo e as pessoas começam a aperceber-se disso!
Nitidamente, se as pessoas se unirem conseguem mudar o rumo do Mundo! As pessoas têm o poder!


Completo o post com uma citação de Paulo Magalhães, da Quercus


"Até hoje todas as grandes crises humanas se resolveram com Guerras. Sobre os seus escombros, construíram-se novas sociedades. Agora o conflito é com o planeta, com as leis da física, da termodinãmica e sobre os escombros da crise ambiental será impossível construir seja o que for..."