quarta-feira, 7 de março de 2012

Na Noruega...


Recebi este e-mail e achei que devia partilhá-lo.

"Na Noruega, o horário de trabalho começa cedo (às 8 horas) e acaba cedo (às 15.30). As mães e os pais noruegueses têm uma parte significativa dos seus dias para serem pais, para proporcionar aos filhos algo mais do que um serão de televisão ou videojogos. Têm um ano de licença de maternidade e nunca ouviram falar de despedimentos por gravidez.'

'A riqueza que produzem nos seus trabalhos garante-lhes o maior nível salarial da Europa. Que é também, desculpem-me os menos sensíveis ao argumento, o mais igualitário. Apesar de serem produtores de petróleo, só extraem anualmente quantidades mínimas para compensar alguns custos sociais, tendo a preocupação estratégica de preservar as suas reservas de petróleo para que a muito longo prazo as gerações futuras também dele possam vir a beneficiar.


Todos descontam um IRS limpo e transparente que não é depois desbaratado em rotundas e estatuária kitsh, nem em auto-estradas (só têm 200 quilómetros dessas «alavancas de progresso»), nem em Expos "da especulação imobiliária" mas deficitária para o Estado, nem Euros-futebolisticos .

'É tempo de os empresários e os portugueses em geral constatarem que, na Noruega, a fuga ao fisco não é uma «vantagem competitiva». Ali, o cruzamento de dados «devassa» as contas bancárias, as apólices de seguros, as propriedades móveis e imóveis e as «ofertas» de património a familiares que, em Portugal, país de gentes inventivas, garantem anonimato aos crimes e «confundem» os poucos olhos que se dedicam ao combate à fraude económica. Em Portugal existem propriedades enormes (quintas, herdades, lotes de terrenos) com luxuosas moradias e/ou palácios, repletos de riquezas, que pagam de IMI o mesmo que paga um T3 no Cacém. Na Noruega isto era impossível de acontecer, não por serem comunistas, bloquistas ou outra coisa qualquer, mas simplesmente por serem sociais democratas, mas não neo-liberais


'Mais do que os costumeiros «bons negócios», deviam os portugueses pôr os olhos naquilo que a Noruega tem para nos ensinar. E, já agora, os políticos.


Numa crónica inspirada, o correspondente da TSF naquele país, afiança que os ministros não se medem pelas gravatas, nem pela alta cilindrada das suas frotas. Pelo contrário, andam de metro, e não se ofendem quando os tratam por tu. Aqui, em Portugal, nesta terra de parolos e novos ricos nascidos e multiplicados pela corrupção e outras vigarices pequenas, grandes e colossais, cada Ministério faz uso de dezenas de carros topo de gama, com vidros fumados para não dar lastro às ideias de transparência dos cidadãos. Os ministros portugueses fazem-se preceder de batedores motorizados, poluem o ambiente, dão maus exemplos e gastam a rodos o dinheiro que escasseia para assuntos verdadeiramente importantes.'

'Mais: os noruegueses sabem que não se «projecta o nome do país» com despesismos faraónicos, basta ser-se sensato e fazer da gestão das contas públicas um exercício de ética e responsabilidade. Arafat e Rabin assinaram um tratado de paz em Oslo. E, que se saiba, não foi preciso desbaratarem milhões de contos para que o nome da capital norueguesa corresse mundo por uma boa causa.'


'Até os clubes de futebol noruegueses, que pedem meças aos seus congéneres lusos em competições internacionais, nunca precisaram de pagar aos seus jogadores 400 salários mínimos por mês para que estes joguem à bola.


Nas gélidas terras dos vikings conheci empresários portugueses que ali montaram negócios florescentes. Um deles, isolado numa ilha acima do círculo polar Árctico, deixava elogios rasgados à «social-democracia nórdica».. Ao tempo para viver e à segurança social.'

'Ali, naquele país, também há patos-bravos. Mas para os vermos precisamos de apontar binóculos para o céu. Não andam de jipe e óculos escuros. Não clamam por messias nem por prebendas. Não se queixam do «excessivo peso do Estado», para depois exigirem isenções e subsídios, fazerem negócios fabulosos com o Estado onde este sai sempre lesado, e que o Estado (os contribuintes) entrem com somas astronómicas, em condições muito favoráveis, para ajudar a "capitalizar" os Bancos privados que, durante décadas acumularam lucros fabulosos e que sempre tiveram um regime tributário escandalosamente favorável.

É tempo de aprendermos que os bárbaros somos nós.


Seria meio caminho andado para nos civilizarmos. "




Sempre admirei os países escandinavos pela sua transparência, baixos níveis (ou até mesmo nulos) de corrupção, pela forma como tudo funciona (ao contrário da burocracia portuguesa, grega, italiana...), pela integridade moral de instituições e pessoas (o que mais uma vez explica haver pouca corrupção), pelo sucesso do Estado Social: o Estado é das pessoas e para as pessoas, deste modo o dinheiro dos impostos não é canalizado para reformas douradas e ordenados chocantes de executivos, directores, admnistratores e o diabo a sete de cargos públicos ou público privados. Deste modo há um bom nível de vida geral, e os ordenados são mais iqualitários e justos (ao contrário de Portugal, um dos mais desiguais do Mundo: clicar em portugal-campeao-da-desigualdade-social e portugal desigual).

Os países escandinavos são todos assim.
Islândia, Noruega, Dinamarca, Suécia e Finlândia funcionam muito bem e os seus cidadãos contribuem, e muito para isso.
A corrupção na Escandinávia é quase vestigial pois simplesmente não é tolerável pelas pessoas!!!
Que melhor exemplo senão a Islândia. Eu sei que os media ignoraram de facto a situação islandesa após os isalndeses referendarem se queriam ou não pagar a dívida herdada pelos bancos que faliram...o povo islandês, como sempre foi íntegro, pagou impostos e teve um civismo exemplar votou NÃO! Na sua mentalidade não fazia sentido pagar por falcatruas de banqueiros corruptos que levaram o seu país à falência sendo agora a solução imposta a da intrevenção externa (a troika do FMI e BCE)...correram com o FMI de lá, sim entraram em bancarrota mas agora voltaram a crescer novamente...ah! e estão a averiguar os culpados da crise e a pôr vários políticos e banqueiros na prisão!!! Claro que os media não querem que as pessoas de países como Portugal, Grécia, Irlanda saibam disso...o objectivo é continuar a alimentar esta MENTIRA de que todos somos culpados pela crise e temos de pagar abdicando de direitos e condições de vida...muito embora esses tais todos sejam sempre os mesmos e os principais responsáveis continuarem a viver na maior da comodidade com brutos ordenados...
Aqui a corrupção é entendida como um mal necessário ou impossível de combater, ou até uma forma de progredir e enriquecer na vida...mesmo que seja ilícitamente! Lá isso é impensável!!!
Claro que para tudo isto ser possível é necessário um envolvimento forte dos cidadãos nos assuntos políticos e económicos...e não o "deixa andar" como é em Portugal.
Nunca estive na Noruega, mas já estive na Suécia e Dinamarca, do que vi posso garantir que não há gente mais simples que aquela! Sim, são dos países mais ricos do Mundo mas isso não os motiva a ostentar as suas riquezas e em vez de andarem de carro por razões ambientais preferem andar de bicicleta...até mesmo os políticos. Aqui o que se vê? temos da gasolina mais cara da Europa e a malta toda anda de popó...quanto à corja política é vê-los andar em frotas de luxo com motorista...tudo pago pelo Zé Povinho que ganha dos ordenados mais miseráveis da Europa, enquanto os tais, os mesmos de sempre, desviam fundos públicos e até enchem os bolsos com dinheiros europeus!!! Que vergonha!
A simplicidade escandinava é transcendente as próprias pessoas vestem-se o mais prático possível, não há vaidades!
O respeito pela Natureza é bem vincado, os esvcandinavos preservam as suas florestas...aqui ateam-lhes fogo, e nunca são punidos! Ah e o Governo não subsidia os Bombeiros...
Ainda tem dúvidas que se combatesse eficazmente a fraude empresarial, a evasão fiscal, os paraísos fiscais, a corrupção, o enriquecimento ilícito os défices desceriam a pique??? Muito provavelmente não estaríamos nesta situação.
Se Portugal adoptasse a mesma filosofia social, política e económica de igualdade e justiça social Portugal seria um país maravilhoso, para isto ser possível é preciso uma grande mudança social geral, basta quererem!!!

Vejam agora como vivem os políticos na Suécia (país escandinavo como a Noruega e Dinamarca onde é igual): os políticos são cidadãos que prestam serviço cívico, a política não é uma carreira nem forma de enriquecer ou progredir na vida! Nenhum deputado da Suécia tem assessores ou secretárias, nem carros com motoristas, vivem em apartamentos funcionais sem mordomias.
Lembram-se do escândalo político na Suécia conhecido como o "caso toblerone"??? foi uma política que usou dinheiros públicos para comprar chocolates...e foi despedida! Vejam a integridade daqueles povos e como são implacáveis (no bom sentido) para quem não cumpre o que deve cumprir!!! Aqui em Portugal os políticos levam bancos à falência (BPN) fazem com as suas poupanças desapareçam e deixam pessoas na miséria, devoram e desviam dinheiros públicos, recebem reformas chorudas por cada cargo que exercem, a corrupção é tanta que aqui já se aceitou como sendo normal eles (os políticos) "serem todos iguais"!!! Para além de termos um Presidente da República que se queixa de só receber 10 mil euros por mês...e que com isto ele diz que diz dizer aos portugueses que também já está a passar por dificuldades!
Vejam o vídeo e mentalizem-se que sim é possível viver num país sem corrupção...tomara que Portugal e até o Brasil e muitos outros países mudassem isso...
Aí está: Suécia, o país evoluído e rico em que os políticos vivem sem luxos e mordomias.
Mais uma vez enfatizo: os povos escandinavos são o exemplo que deve ser seguido por todos na construção de sociedades justas e desenvolvidas!