domingo, 8 de abril de 2012

Como o Estado gasta o nosso dinheiro?



Recomendo o livro:

"Como o Estado gasta o nosso dinheiro", de Carlos Mooreno, Editora Leya

"É o nosso dinheiro, são os nossos impostos  saiba como o Estado os tem vindo a gastar.
Todos os dias entregamos ao Estado uma parte substancial dos nossos impostos e acreditamos que o Estado vai gerir esse dinheiro de forma conscenciosa, em obediência aos critérios da boa gestão financeira. Não é, porém, o que acontece. Mais do que seria aceitável o capital que tanto nos custou a amealhar é usado em negócios ruinosos com o sector privado ou desperdiçado em obras públicas que se eternizam ou não fazem sentido económico ou financeiro.
Não só pagamos os impostos como a factura da sua má gestão.
Ao gastar alegremente mais do que tem, o Estado acumula dívida e quem tem de a assumir somos nós, os contribuintes, que pagamos o desconto das finanças estatais com novos impostos e ainda mais sacrifícios. É um círculo vicioso e chocante consequência de um festim de maus gastos públicos sem fim à vista."

Excertos do livro:

"As decisões erradas ou incorrectas do ponto de vista técnico em matéria financeira, ainda que tomadas com a legitimidade do voto maioritário, têm frequentemente, consequências irreversíveis para os contribuintes durante largos anos.  nem o eventual castigo eleitoral dos responsáveis políticos, em novas eleições, apaga ou extingue tais consequências [...]O caso português é exemplar - os contribuintes estão exaustos e nos próximos anos vão ficar exauridos com os pagamentos da factura derivada da crise internacional, mas também de demasiados erros financeiros públicos cometidos em ano sucessivos.
[..]Tem sido a força dos votos a servir de suporte à maioria das decisões tecnicamente polémicas, bem como à não divulgação aos cidadãos, até ao último momento, da real situação das finanças públicas nacionais e das respectivas consequências[...] Que fique no entanto claro: o defeito não reside na democracia mas no uso que dela se faz."

Ler mais: A ilusão da nossa democracia