sábado, 28 de abril de 2012

No Eliseu vive-se à grande e à francesa


A propósito das elições francesas, que ao que dizem, podem mudar o rumo da Europa: ou pela austeridade como imposição alemã defendida pelo Sarzoky (quem? o cãozinho da Sra Merkell), a extrema direita anti-imigração de Le Penn ou talvez Hollande que já se mostrou contra esta hegemonia alemã e contra o negócio agiota do Banco Central Europeu...mas se bem que das palavras aos actos haja uma grande distância.
O que se sabe até agora é que Hollande tem uma ligeira vantagem frente a Sarkozy e que as tão infames agências de rating já fizeram fazer que se Hollande ganhar baixam-lhes o ranking (ai que medo!!!). Pudera Hollande está contra a austeridade e os mercados...e o pessoal das agências de rating serve aqueles ricalhaços que fazem da especulação uma profissão e andam a fazer grandes negócios com as crises soberanas!
Enfim acho quevo partilhar esta notícia que saiu na Revista Sábado de 9 a 15 Fevereiro 2012, por João Carlos Silva:
"O livro-escândalo em França chama-se L'Argent de L'État (o dinheiro do Estado) e é um rol das despesas extraordinárias do Presidente - um embaraço nos tempos de austeridade extrema e quando Nicolas Sarzoky vai discutir e reeleição, em Abril. E qual é o embaraço maior nestas contas de mercearia reveladas pelo deputado socialista René Dosière? Ter na garagem 121 carros - por ano são 120 mil euros em seguros e 320 mil em gasolina? Gastar por dia, em comida, 12 mil euros? O orçamento anual ser de 240 mil euros? Servir como tinto da casa um Crozes-Hermitage que custa 175 euros a garrafa? Sim, é verdade que o Presidente cancelou a garden party que custava anualmente 600 mil euros, mas no resto não se poupa. Há semanas uma excursão familiar com a mulher, Carla Bruni, às grutas de Lascaux, custou ao Estado 130 mil euros. E na semana passada Sarkozy mandou um Falcon 50 à Ucrânia para ir buscar o filho Pierre, que se sentiu doente antes de actuar como disc jockey. O resgate do DJ Mosey custou à França 25 mil euros".
Sarkozy durante uma campanha eleitoral recente ostentou e de seguida ocultou o seu relógio Rolex de 10 mil euros avisado pelos seus assessores que "parecia mal, num tempo de crise tal e tal".


Perante tão vil ladroagem (ah pois é não é só em Portugal!) como é que algum francês que se preze pode votar em tão vil parasita? De referir que em França 8 milhões de pessoas vivem no limiar da pobreza...
É caso para se dizer que no Eliseu se vive à grande e à francesa!

Li um post sobre o Sarkozy interessante clicar em:nicolas-sarkosy